terça-feira, 13 de maio de 2014

Meu pseudo ‘‘eu’’ , nasce de uma necessidade pessoal, quase que vital, de criar um espaço de contemplação e reflexão sobre esse universo maravilhoso e inexplorado que é o meu ‘‘eu’’. Assim, me veio a ideia de fazer um blog que fosse minha Ágora privada.
 Aqui, ao invés dos assuntos da polis, serão confrontadas questões do logos, da razão individual, da minha razão.

O nome ‘meu pseudo ‘‘eu’’’ é fruto de um exercício reflexivo contínuo, em que me questiono sobre a real essência do que sou. Tolhendo-me os papéis sociais que exerço e os padrões que me foram impostos, será que exista uma parte minha que seja ‘‘pura’’? Admitir tal hipótese é acreditar que na maior parte do tempo estou vivendo como um pseudo ‘‘eu’’.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dia de chuva

hoje ,dia de chuva,amanheci sem muitas expectativas ,para ser sincero respirava  por que esse é um movimento involuntário do corpo,mas para dizer a verdade não tinha ânimo nem para tal atividade vital ,tudo indicava que seria mais um dia daqueles ,em que me fecho no meu quarto, estudo e espero o dia passar . Meu pai dormia em seu quarto ,concerteza se recuperando da noite boémia que tinha  passado,o telefone toca ,era a mulher com que ele mantém relacionamento extra conjugal ,em um tom sarcástico me pergunta se o ‘Dorminhoco ’tinha acordado ,isso um de certa forma me incomoda ,era como se ele violasse o limite que a separa de minha família .
Eu ignoro o fato ,meu pai se levanta de seu sono revitalizante ,me convida para almoçar com ele ,a princípio eu não demonstro interesse ,mas acabo aceitando ,ele toma um banho e partimos ,no caminho se inicia um dialogo quase forçado pelas circunstâncias ,mas o que a início se mostrava uma conversa quase incomoda se tornou uma verdadeira conversa entre pai e filho ,ocasião rara.Ele começa a argumentar sobre minha escolha de carreira ,ele também observa o fato que eu não estou totalmente seguro de minha decisão ,que geralmente eu me esforço muito para conseguir o que almejo, mas que a um certo ponto eu desisto ,coisa que até então eu acreditava que passassem despercebidas a seu olhar silencioso,além de ter me dito que muitas vezes  ele não me convida para sair ,pois reconhece o fato de termos interesses distintos .
Para alguns o que descrevi acima parece uma  situação corriqueira  ,mas para mim não o é ,geralmente eu me limito a cumprimentar meu pai e por muitas vezes essa distância que se criou em nossa relação, me chateia ,afinal convivo com pessoas que tem prazer em discutir esporte com o pai , em fazer atividades juntos .Me sinto desconfortável com essa situaçao ,muitas vezes eu o culpo por isso ,mas hoje eu percebi que a culpa também é minha ,eu não permito que ele se aproxime ,com esse meu jeito fechado de ser não ajuda e como é comum em minha vida ,fiz de um coisa simples ,um grande problema.Dediquei muito tempo julgando-o ao invés de procurar entender.Nesse dia de chuva sem nenhuma pespectiva ,aprendi importantes lições,como ,que por mais que alguém tenho errado com você ele merece uma nova chance livre de qualquer julgamento,que se não dermos espaço, é inútil esperar que as pessoas entrem em nossas vidas ,que o fato das pessoa  errarem connosco não signifique que não nos ama ,mas apenas que ela são humana e por mais que não se possa apagar os erros do passado ,podemos em unidade construir um novo futuro , espero  encontra na minha vida não pessoas perfeitas ,mas sim pessoas presentes ,com que sempre eu possa contar !

domingo, 20 de junho de 2010

INFÂNCIA

Como a história de qualquer pessoa, a minha têm início na infância ,nada demais ,a não ser pelo fato que minha primeira recordação ,não seja nem de meu pai nem de minha mãe ,mas sim de eu estar em meio a uma estrada com vários carros parados .

*O que eu me lembro : Na minha mente,tenho flashs de memória ,que ás vezes, mim questiono se realmente são reais , .Bom ,para início de conversa ,me lembro de estar subindo essa ladeira ,me lembro de buzinas e desse homem no carro que me perguntava algo , imagino que seria quem eram meus pais e é só , se disser que lembro de algo mais, é mentira .
 Devido essas memórias aguçarem minha curiosidade questionei minha família ,melhor seria se não o tivesse feito .

* O que descobri :Em uma certa tarde minha mãe tinha ido para o trabalho e me deixou sobre os cuidados de minha irmã mais velha .Meu pai dormia e a acima citada, precisava de sair para apanhar água ,ela o chama, ele continua dormindo ,contrariada ele me diz para ir atrás da ‘mamãe’,eu com a inocência de uma criança de três ano a obedeci  ,saí de casa em direção  a o trabalho de minha mãe e acabei sendo achado por um  amigo dela,  que ao me reconhecer me conduziu até ela .


Bom você deve estar se perguntado em quê isso importa "?O objetivo de eu relatar essa história ,está em mostra como esse fato simples que ocorreu em minha tenra idade ,se refletiu em meu carácter .Não posso afirmar com exatidão ,afinal sou um mero curioso ,não um cientista ,mas creio que o fato de que em muito tempo de minha vida eu tenha tido medo de transpor algumas barreiras e ter optado pela fuga, ao invés de confrontar meus problemas ,esteja relacionado a esse ocorrido.Escapar sempre me pareceu a saída mais viável ,não digo que este fato, ocorrido a tanto tempo, esteja diretamente ligado a minhas inseguranças ,mas não descarto a hipóse de ter me acarretado uma espécies de bloqueio .Fatos como esse ocorrem durante toda nossa vida ,ás vezes por passarmos algumas situações de desconforto, nos tornamos suscétiveis a bloqueios mentais ,medos infundados ou como uns ironizam ‘traumas ’.O trauma não deve ser visto como algo a ser julgado ,mas superado ,acredito que ninguém tem o direito de menosprezar os problemas de outra pessoa ,temos sim de procurar entende-los e se possível for, ajudar a supera-los.

Aqui, ao invés dos assuntos da polis, serão confrontadas questões do logos, da razão individual, d

Aqui, ao invés dos assuntos da polis, serão confrontadas questões do logos, da razão individual, d