Como a história de qualquer pessoa, a minha têm início na infância ,nada demais ,a não ser pelo fato que minha primeira recordação ,não seja nem de meu pai nem de minha mãe ,mas sim de eu estar em meio a uma estrada com vários carros parados .
*O que eu me lembro : Na minha mente,tenho flashs de memória ,que ás vezes, mim questiono se realmente são reais , .Bom ,para início de conversa ,me lembro de estar subindo essa ladeira ,me lembro de buzinas e desse homem no carro que me perguntava algo , imagino que seria quem eram meus pais e é só , se disser que lembro de algo mais, é mentira .
Devido essas memórias aguçarem minha curiosidade questionei minha família ,melhor seria se não o tivesse feito .
* O que descobri :Em uma certa tarde minha mãe tinha ido para o trabalho e me deixou sobre os cuidados de minha irmã mais velha .Meu pai dormia e a acima citada, precisava de sair para apanhar água ,ela o chama, ele continua dormindo ,contrariada ele me diz para ir atrás da ‘mamãe’,eu com a inocência de uma criança de três ano a obedeci ,saí de casa em direção a o trabalho de minha mãe e acabei sendo achado por um amigo dela, que ao me reconhecer me conduziu até ela .
Bom você deve estar se perguntado em quê isso importa "?O objetivo de eu relatar essa história ,está em mostra como esse fato simples que ocorreu em minha tenra idade ,se refletiu em meu carácter .Não posso afirmar com exatidão ,afinal sou um mero curioso ,não um cientista ,mas creio que o fato de que em muito tempo de minha vida eu tenha tido medo de transpor algumas barreiras e ter optado pela fuga, ao invés de confrontar meus problemas ,esteja relacionado a esse ocorrido.Escapar sempre me pareceu a saída mais viável ,não digo que este fato, ocorrido a tanto tempo, esteja diretamente ligado a minhas inseguranças ,mas não descarto a hipóse de ter me acarretado uma espécies de bloqueio .Fatos como esse ocorrem durante toda nossa vida ,ás vezes por passarmos algumas situações de desconforto, nos tornamos suscétiveis a bloqueios mentais ,medos infundados ou como uns ironizam ‘traumas ’.O trauma não deve ser visto como algo a ser julgado ,mas superado ,acredito que ninguém tem o direito de menosprezar os problemas de outra pessoa ,temos sim de procurar entende-los e se possível for, ajudar a supera-los.